2010, Antropologia, artigos

El lugar de la creencia y la transformación religiosa en las clases medias de Buenos Aires

VIOTTI, Nicolás. El lugar de la creencia y la transformación religiosa en las clases medias de Buenos Aires. Apuntes de Investigación del CECYP, n. 18, p. 39-68, dez. 2010.

En las últimas décadas del siglo XX la visibilidad del proceso de cambio religioso registrado entre sectores medios porteños, caracterizado por la emergencia de nuevas experiencias espirituales asociadas al catolicismo o a la llamada Nueva Era, alteró el horizonte secular que caracterizó buena parte de las imágenes dominantes. En el contexto de fuertes transformaciones de la sociedad argentina, ese proceso ha sido asociado abstractamente con la “crisis social” o con la “mercantilización de lo religioso”. En este trabajo señalo, en primer lugar, que la imagen dominante que asocia clases medias con secularismo y da por sentada una particular concepción de la creencia arraigada en un locus objetivado de separación entre sagrado/secular, impide entender este proceso de cambio religioso en sus propios términos. En segundo lugar, a partir de una descripción etnográfica de las llamadas nuevas religiosidades en un barrio céntrico de Buenos Aires, analizo las formas de creer y presento el cambio religioso desde una perspectiva nativa, mostrando como la forma habitual en la que pensamos a la creencia requiere un esfuerzo de descentramiento situado.
2010, Antropologia, artigos

Repensando fronteiras sociológicas e estratégias de atuação: o religioso na arena política

DUARTE, Tatiane dos Santos. Repensando fronteiras sociológicas e estratégias de atuação: o religioso na arena política. Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, vol. 12, número 12, p. 157-177, 2010.

Este paper trata da análise de aspectos do processo de construção da carreira religiosa de uma pastora envolvida em disputas por um espaço legítimo no campo evangélico através do re-conhecimento pela alta hierarquia evangélica local de sua “habilidade específica” como “porta-voz autorizada” de um novo Ministério. Diante deste quadro de referência, a etnografia é a opção metodológica que permite articular o local com os domínios mais amplos da vida social, como por exemplo, a atuação de evangélicos nos meandros da “grande política”. Este é o empreendimento que procuro realizar neste breve ensaio.

[Acesso]

2010, Antropologia, artigos

A religião nos limites da simples educação: notas sobre livros didáticos e orientações curriculares no ensino religioso

GIUMBELLI, Emerson. A religião nos limites da simples educação: notas sobre livros didáticos e orientações curriculares no ensino religioso. Revista de Antropologia. Vol. 53, n. 1, p. 39-78, 2010.

O texto analisa algumas orientações curriculares oficiais e alguns livros didáticos de grandes editoras voltados para o ensino religioso – disciplina oferecida por escolas públicas no Brasil. O objetivo é saber desse material o que se define como “religião” e como se organiza o universo daí derivado – sobretudo, o modo como se equaciona o que seria comum e o que seria específico às tradições e aos grupos religiosos particulares. A inspiração para a análise vem de autores que exploram o estatuto contestado da categoria “religião”. O texto busca também problematizar parte dessa bibliografia e propõe pistas para futuros estudos.

[Acesso]

2010, artigos, Filosofia

Esfera Pública e Secularismo no Conceito de “Immanent Frame” em Charles Taylor

 

MADARASZ, Norman. Esfera Pública e Secularismo no Conceito de “Immanent Frame” em Charles Taylor. Ethica, v.17, n.2, p.93-113, 2010.

O presente artigo pretende examinar o uso que Charles Taylor faz do conceito de imanência no seu livro Uma Era secular. O conceito aparece na categorização ontológica de nossos tempos como vivenciando num “quadro imanente”. A imanência aqui significa fechamento. Seu potencial é separar pensamento e fé da experiência verdadeira com a transcendência. Enquanto tal, o quadro imanente se apresenta como um obstáculo a superar na busca do que Taylor denomina “plenitude”. Ora, a crítica feita por Taylor da profundidade filosófica da imanência deixa de reconhecer as indagações sobre as vicissitudes da imanência vindas da tradição fenomenológica. Também, Taylor deixa de vincular a imanência com uma experiência espiritual, que levaria a um grau de satisfação maior do que o cristianismo proporciona, pois visaria uma convergência entre a razão crítica e fé. Apesar da realização importante de Uma Era secular como Gesamtkunstwerk de ciências humanas, Taylor expõe principalmente uma visão cristã de moralidade e de ética. Assim sendo, argumentamos que sua filosofia desperdiça uma oportunidade de pensar o religioso numa dimensão mais abrangente.

[Acesso]